"Cantar a vida, sorrir e agradecer. Porque essa vida é linda de viver!" - Eduardo Carrico
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Precisa-se de estagiários ou voluntários Música!
O
Ponto de Cultura Desenvolvendo Potenciais está recrutando voluntários e
estagiários para ministrar suas oficinas com os seguintes instrumentos:
Bateria, teclado, baixo, sax, violão, cavaquinho e trompete.
Os
interessados devem enviar email com currículo para a coordenação do projeto
colocando
no Assunto "Voluntário / Estagiário Oficinas de Música"
Cordialmente,
Fabrício Machado
Coordenador e Produtor Executivo Cine Chega Mais - Oficinas de Cinema e Exibição de filmes
www.cinechegamais.blogspot.com
@fabriciomachado
(21) 2504-3175
(21) 8041-1264
http://arteinclusiva.blogspot.com
http://machadofabricio.blogspot.com
FACEBOOK: Fabrício Machado
Coral da Clin emociona artesãos
Jornal Gazeta Niteroiense, 18 a 24 de agosto de 2012, p.9
O Coral dos funcionários da Companhia de Limpeza de Niterói, “Vozes da Clin”, se apresentou, no último dia 14, no Clube Canto do Rio, durante o teste artesanal, realizado para os 251 candidatos que se inscreveram para ingresso na tradicional Feira do Campo de São Bento.
Sob a regência do maestro Bruno Silva, o coral tem o repertório composto por clássicos internacionais e da música popular brasileira como: Carinhoso, Berimbau, Samba do Avião, Duba, Mulher Brasileira, Garota de Ipanema, Wave, Wonder Come Day e Singing All Together.
Desde quando nasceu em 2008, com o objetivo de buscar atividades para agregar o corpo de funcionários da Companhia, o Coral, que reúne 33 integrantes entre garis e servidores do administrativo, vem mudando a rotina da companhia.
“Com o coral a gente leva aos funcionários uma proposta de união, ou seja, fazer com que diversos setores da companhia interajam, se aproximem e tenham um momento de lazer, uma ocupação diferenciada da que eles estão acostumados no dia-a-dia”, destaca a coordenadora do projeto, Fabielle Guimarães.
O Coral dos funcionários da Companhia de Limpeza de Niterói, “Vozes da Clin”, se apresentou, no último dia 14, no Clube Canto do Rio, durante o teste artesanal, realizado para os 251 candidatos que se inscreveram para ingresso na tradicional Feira do Campo de São Bento.
Sob a regência do maestro Bruno Silva, o coral tem o repertório composto por clássicos internacionais e da música popular brasileira como: Carinhoso, Berimbau, Samba do Avião, Duba, Mulher Brasileira, Garota de Ipanema, Wave, Wonder Come Day e Singing All Together.
Desde quando nasceu em 2008, com o objetivo de buscar atividades para agregar o corpo de funcionários da Companhia, o Coral, que reúne 33 integrantes entre garis e servidores do administrativo, vem mudando a rotina da companhia.
“Com o coral a gente leva aos funcionários uma proposta de união, ou seja, fazer com que diversos setores da companhia interajam, se aproximem e tenham um momento de lazer, uma ocupação diferenciada da que eles estão acostumados no dia-a-dia”, destaca a coordenadora do projeto, Fabielle Guimarães.
Música
Jornal da Cidade, 18 a 31 de agosto de 2012, Circulando, p.5
A Fundação Cultural AVATAR promove a apresentação da Orquestra de Câmara CERTEP-Barreto, no próximo dia 26 de agosto, às 18 h, no Solar do Jambeiro, em São Domingos. O evento terá entrada franca e tem o objetivo de arrecadar donativos para a Caixa Beneficente dos internos e egressos do IGUA. Os organizadores pedem que o público doe itens como fraldas geriátricas, sabonetes, escovas de dente ou pastas de dente. Informações: 2621-0217.
A Fundação Cultural AVATAR promove a apresentação da Orquestra de Câmara CERTEP-Barreto, no próximo dia 26 de agosto, às 18 h, no Solar do Jambeiro, em São Domingos. O evento terá entrada franca e tem o objetivo de arrecadar donativos para a Caixa Beneficente dos internos e egressos do IGUA. Os organizadores pedem que o público doe itens como fraldas geriátricas, sabonetes, escovas de dente ou pastas de dente. Informações: 2621-0217.
sábado, 18 de agosto de 2012
Bolsa Funarte de Aperfeiçoamento Técnico e Artístico em Música
INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 2 DE OUTUBRO DE 2012
A Funarte publicou, no Diário Oficial da União do dia 16 de agosto de 2012, quinta-feira, o edital da Bolsa de Aperfeiçoamento Técnico e Artístico em Música.
O programa apoiará a participação de artistas e/ou técnicos da área de música em atividades de aperfeiçoamento no Brasil ou no exterior, por meio de concessão de bolsa para realização de estágios e cursos de média e longa duração. Serão concedidas 36 bolsas. Podem concorrer no edital jovens músicos, compositores e arranjadores, bem como técnicos – nas áreas de sonorização, iluminação, produção fonográfica e luteria.
Estão aptos a se inscrever neste edital músicos e técnicos que preencham as seguintes condições: tenham formação e experiência artística ou técnica compatível com o nível e a finalidade do estágio ou curso; sejam brasileiros natos ou naturalizados; e tenham entre 18 e 35 anos completos.
As bolsas são divididas em quatro módulos, com as seguintes características:
Módulo A: 8 (oito) bolsas para cursos/estágios no Brasil com duração de três a seis meses, no valor de R$16 mil;
Módulo B: 10 bolsas para cursos/estágios no Brasil com duração de seis a doze meses, no valor de R$ 31 mil;
Módulo C: oito bolsas para cursos/estágios no exterior com duração de três a seis meses, no valor de R$ 35 mil;
Módulo D: 10 bolsas para cursos/estágios no exterior com duração de seis a 12 meses, no valor de R$ 65 mil.
A ação tem o objetivo de promover o aperfeiçoamento dos interessados em cursos ou estágios de reconhecida qualidade, visando a excelência artística e técnica. O Centro de Música da Funarte, responsável pelo edital, espera que os contemplados com o apoio sejam multiplicadores dos resultados da ação, contribuindo para a qualificação do corpo de profissionais brasileiros da área da música.
O edital está disponível no link:
http://www.funarte.gov.br/edital/bolsa-de-aperfeicoamento-tecnico-e-artistico-em-musica/
As inscrições estarão abertas no período de 45 dias corridos, contados a partir do primeiro dia útil após a da data de publicação deste edital no Diário Oficial da União. O material de inscrição deverá ser enviado pelo correio, por SEDEX, em um único envelope, para o seguinte endereço:
BOLSA DE APERFEIÇOAMENTO TÉCNICO E ARTÍSTICO EM MÚSICA
Rua da Imprensa nº 16 sala 1308
CEP: 20030-120 − Rio de Janeiro – RJ
Verifique os documentos que devem ser enviados para a inscrição no item 6.3 do edital.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Orquestras sociais se multiplicam no Brasil, mudando o destino de jovens carentes
Jornal O Globo, Cultura
Conheça exemplos de projetos sociais que usam a música clássica como meio para a chamada 'cidadania sinfônica'
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Integrantes da Orquestra Maré do Amanhã, fundada por Carlos Eduardo Prazeres (atrás, à direita): transformação social e busca de qualidade artística Leonardo Aversa / Agência O GLOBO |
RIO - Tem jovem que chegou ao Programa Integração pela Música (PIM) de Vassouras e pediu: “Quero aprender violão e teclado.” Hoje estuda harpa e se interessa por oboé. Alguns garotos da Orquestra de Cordas da Grota do Surucucu, em Niterói, já foram revistados pela polícia dentro dos ônibus para ver se naquelas caixas estavam armas, em vez de inofensivos violinos — um pequeno contratempo diante dos prêmios colecionados pelo projeto. Antes de integrar a ONG Orquestrando a Vida, de Campos, um menino de 11 anos era tão problemático que seu irmão dizia: “Ele não vai passar dos 15 anos.” Largou o mundo das drogas e hoje, com 24, é um ótimo trompista, já tendo se apresentado no Carnegie Hall, em Nova York.
Dois gêmeos de 11 anos — órfãos que perderam o pai aos 2 meses e viram a mãe se prostituir em busca de trocados para comprar crack — superaram os problemas de comportamento após entrar no projeto Estrada Musical e tocar violino na Orquestra Maré do Amanhã, no Complexo da Maré. No primeiro dia do projeto Ação Social pela Música do Brasil no Morro dos Macacos, na Tijuca, há um mês, 108 alunos da favela se inscreveram — 30 deles com 6 anos. Dois percussionistas da Orquestra de Barra Mansa foram convidados para tocar dia 21 com a Orchestra Del Maggio Musicale Fiorentino, regidos por ninguém menos que Zubin Mehta.
A música clássica está mudando o destino de milhares de jovens carentes país afora. O fenômeno chamou a atenção de Heloísa Fischer, que edita a revista “VivaMúsica!”. O anuário deste ano traz um dossiê especial do fenômeno que ela batizou de Cidadania Sinfônica. Heloísa mapeou 92 projetos de “integração social por meio da prática orquestral” no Brasil.
— Nos últimos anos, o crescimento tem sido em progressão geométrica — diz Heloísa. — O Brasil está em sintonia com uma tendência internacional.
A base é o programa El Sistema, da Venezuela, idealizado pelo regente José Antonio Abreu. Mas, diz ela, o modelo brasileiro não é centralizado numa instituição, como lá.
— Aqui são iniciativas individuais pulverizadas, a cargo de ONGs ou órgãos de cultura.
Essa origem no El Sistema talvez explique um dado: o Estado do Rio, com 19 projetos de cidadania sinfônica, lidera o ranking nacional. E o Rio é a cidade campeã, com 12 — embora os dois maiores projetos, Guri e Instituto Baccarelli (Sinfônica Heliópolis), sejam paulistanos.
— O sistema da Venezuela é muito associado aos barrios, bolsões de pobreza, realidade muito parecida com a nossa — diz Heloísa.
Ambições artísticas
No Rio, tudo começou em 1995, com a Ação Social pela Música, criada pelo maestro David Machado, que por 20 anos havia colaborado com Abreu. Após sua morte, sua viúva, Fiorella Solares, deu continuidade às ações que hoje contemplam quase mil alunos em 20 comunidades pacificadas da cidade, e nos municípios de Petrópolis e Piraí, e Ji-Paraná, em Rondônia.
Além da preocupação social, os projetos costumam ter ambições artísticas.
— Não somos só um passatempo para ocupar o dia do adolescente. Nosso objetivo é prepará-lo para entrar no mercado de trabalho — diz Vantoil de Souza, coordenador geral do Música nas Escolas de Barra Mansa, cuja orquestra já acompanhou os balés Kirov e do Scala de Mião nos teatros municipais do Rio e de São Paulo.
São comuns as provas de seleção e as avaliações periódicas. Ano passado, João Vitor Duarte Muzy, de 13 anos, da Orquestra Maré do Amanhã, tirou pouco mais de 5 — a pior nota do projeto — e quase teve que sair.
— Eu passava quatro horas por dia jogando videogame — admite.
Mas ganhou uma segunda chance do idealizador, o maestro Carlos Eduardo Prazeres, e passou a jogar apenas cinco minutos diários. Este semestre tirou 9,75, a maior nota da turma.
— Estou mais concentrado. Sonho em me tornar músico profissional — diz ele, que adora tocar o “Minueto nº 3”, de Bach.
Os projetos culturais-comunitários abrem várias frentes de trabalho para os jovens. Muitos se tornam monitores e professores dos próprios projetos, como Luiz Henrique Moreira Lima, de 24 anos, que começou a estudar violino com 12 anos na Orquestra Jovem de Contagem, em Minas. Veio para o Rio e hoje estuda com Daniel Guedes, na UFRJ, e ensina na Maré. Outros formam pequenas bandas.
— Eles ganham tocando em casamentos e festas. Até em enterro já tocaram — diz Márcio Selles, que criou com a mãe a Orquestra da Grota, que atende a 250 crianças e jovens na comunidade, além de 300 em outros dez polos, e que faz concerto amanhã, às 9h, na Vila Olímpica da Maré, como parte do Rio Cello Encounter.
E muitos conseguem entrar na faculdade.
— Mais de 20 estão na universidade, de música ou não. Teve gente nossa que foi fazer Pedagogia, Geografia. Nunca ninguém da Grota tinha chegado lá — diz Selles.
Mesmo que nem todos sigam a carreira musical, em pouco tempo a transformação em suas vidas é perceptível por todos.
— Eu procurava psicólogo para eles no posto de saúde, mas sempre diziam: “Vou ver” — diz Margarida Soares, de 60 anos, avó dos gêmeos Felipe e Flávio Matheus, de 11, da Maré. — Agora, quando disseram “estamos vendo”, falei: “Não precisa mais.” Eles mudaram muito. O Felipe, que era agressivo, está tranquilo, e o Flávio, que era fechado, está mais falante e sorridente.
É como explica Heloísa Fischer:
— O objetivo dos projetos não é formar músicos profissionais, mas sim apresentar a crianças e jovens a prática musical, e usar o modelo da orquestra como minimodelo da sociedade.
No caso da Ação Social, sequer há avaliações.
— Claro que temos preocupação de que toquem bem, mas não temos nenhuma peneira — diz Fiorella. — Nossa meta é incluir e educar, não segregar. Mais do que qualquer coisa, somos voltados para a educação. Queremos estruturar o indivíduo, que tem que ter concentração, higiene, disciplina. Alguém que toca violino por quatro, cinco anos, não vai virar bandido. Ele já entra no caminho da civilidade.
Fundado em 2000 pelo maestro Claudio Moreira e por seu pai, o PIM é um Ponto de Cultura e um Pontão de Cultura, atendendo a mais de 600 alunos carentes, de 4 a 92 anos — caso de uma senhora que toca violoncelo.
Os resultados são tão bons que a coordenadora executiva, Célia Pinheiro Moreira, ouviu de uma mãe:
— O psicólogo me disse: “Você pode tirar seu filho de qualquer atividade, menos do PIM.”
Academia garimpa alunos
Um projeto diferente é a Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica, criada em março, que tem como coordenador pedagógico Guilherme Carvalho e como regente Felipe Prazeres. Ela garimpa os melhores alunos dos outros projetos e dá aulas particulares, prática orquestral e aulas de percepção e teoria musical.
— Percebemos que havia uma grande lacuna na formação desses jovens. Eles fazem testes de habilidades específicas para entrar na universidade e não estão aptos ainda — diz Prazeres.
Um problema comum é a falta de verbas. Em geral, o que sustenta os projetos são parcerias e convênios com o poder público e patrocínio de empresas via leis de incentivo, mas muitas vezes não há continuidade. A Orquestra da Maré ficou parada quase um ano, e agora é bancada pela chinesa State Grid. Fiorella consegue parcerias locais. Em Barra Mansa, o ex-prefeito Roosevelt Brasil foi um apoiador de primeira hora, assim como Luiz Augusto Mury, secretário municipal de Cultura. Criada pelo maestro Jony William, a Orquestrando a Vida — que mantém a Orquestra Sinfônica Mariuccia Iacovino — enfrenta crônica falta de verbas, apesar dos elogios constantes, de um convênio com a prefeitura de Campos e do apoio permanente de Myrian Dauelsberg, da Dell’Arte. Mas todos tratam de contornar os obstáculos e apostam no trabalho.
— A médio e longo prazo o Rio vai se musicalizar — diz Fiorella.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Salesianos de Niterói apresenta Concerto de Órgão com Christian-Markus Raiser
A Inspetoria São João Bosco e os Salesianos de Niterói realizarão, no dia 15 de agosto, às 20h30min, o Concerto de Órgão, com Christian-Markus Raiser no monumental Órgão da Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora. A entrada é franca.
Christian-Markus Raiser
Christian-Markus Raiser nasceu em Eschental, Alemanha. Estudou na Academia de Música de Stuttgart e Trossingen. Freqüentou vários cursos de interpretação de órgão. De 1986 a 1991 foi mestre capela e organista em Renningem, e de 1990 a 1992 foi professor de órgão na Academia de Música de Trossingen. É Organista, Cantor e Diretor de música sacra na Igreja Protestante da cidade de Karlsruhe. Suas atividades artísticas incluem numerosos concertos e a participação em festivais de música internacional em importantes catedrais em toda a Europa, na América do Sul e Estados Unidos, gravações em CD, rádio e televisão e composições realizadas por diversas orquestrações.
Sobre o Grande Órgão da Basílica de N. Sra. Auxiliadora
Foi inaugurado em abril de 1956. Na época foi considerado o maior órgão da América do Sul e um dos maiores do mundo. Tem um conjunto de 132 registros sonoros. São 11.130 tubos, desde o menor com 8mm ao maior com 12m. Em 1996, o sistema de transmissão elétrica foi substituído pelo eletrônico, através da importante firma de órgãos da família Vincenzo Mascioni, casa organária desde 1828 (Vareze – Itália). O Guia Verde Michelin, especializado em turismo, atribuiu ao órgão o símbolo de três estrelas, classificando-o como um dos pontos de atração turística internacional.
Endereço dos Salesianos: Rua Santa Rosa, 207 – Santa Rosa – Niterói – RJ
Tel.: (21) 2715-3350 / 2715-3351
domingo, 12 de agosto de 2012
MÚSICA IBÉRICA, SÉC. XVII
Angelo Tribuzy, pelo Facebook
Sábado, 1 de setembro, às 10 horas
A Espanha até o século XVII, era um sinônimo de Península Ibérica, que não se referia a um país ou estado específico, mas um território e Estados que nele se incluíam: Portugal, Espanha e Andorra, e um território britânico, Gibraltar. O termo Espanha só começa talvez a ser utilizado como o significado de um Estado específico após a união de Portugal e dos restantes Reinos Ibéricos, sob a regência de Rei Felipe (Felipe II, Rei de Espanha e Felipe I, Rei de Portugal). A partir de 1640 com restauração da independência de Portugal, manteve-se a designação Reino de Espanha.
As dezesseis canções apresentadas pelo TERRÆ MUNDI neste concerto poderiam ser consideradas ainda como as primeiras músicas da Espanha como Estado.
Em algumas canções selecionadas aparecem menções ao Don Rodrigo como na letra de "A una peña tosca y fría" (Em uma pedra áspera e fria) quando o ouvinte é colocado diante de uma lápide e escuta "el que ayer fue rey de España/y oy está en duda de serlo./Tened, sueño, respeto,/que aun no dexo de ser rey,/passo, que duermo"; (aquele que ontem foi rei da Espanha, e hoje está em dúvida de sê-lo./Tenha, sonho, respeito,/ que ainda não deixo de ser rei,/passo, que dormo).”
Os períodos de guerra vividos pelo povo até aquele período aparecem em também em várias canções como em ”Las vozes del fuego" (As vozes do fogo) - "Guerra, guerra a fuego y sangre,/alarma gritan, y los muros se arden" (Guerra, guerra com fogo e sangue,/gritam alarme e os muros se incendeiam).
O sentimento religioso é também bastante presente na figura do menino Jesus, por exemplo nos versos de “No lloréys, Dios” (Não chore, Deus) - "Si por ser niño lloráys,/porque soys Dios, no lloráys" (se por ser criança chorais, porque sois Deus, não chore) ou na imagem de Maria na canção Soberana Maria. Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, era muito popular na Espanha daquele século e aparece nas estrofes de várias letras, "Ignacio, es tan bella/tu alma y resplandeze,/que se le pareze,/que Dios mora en ella" (Ignácio, é tão bela/sua alma e resplandece,/que parece/que Deus habita nela).
Não fica aparte a paixão e o amor, quase sinônimo de sentimento latino para o mundo de hoje, sejam correspondidos ou não, como "Amor loco, amor loco,/yo por vos y vos por otro";(Amor louco, amor louco, eu por ti e tu por outro).
No concerto do dia 1 de setembro na Casa da Ipiranga o TERRÆ MUNDI conta a História e canta a Música Ibérica do século XVII.
1. Ignacio, es tan bella
2. Cavallero de aventuras
3. Herido con la memoria
4. Por no asistir al estrago
5. Las vozes del fuego
6. Por la puerta del Cambrón
7. A una peña tosca y fría
8. Las reliquias de la noche
9. El tardo buey
10. ¡O lágrimas
11. Más negra que mi muerte
12. Soberana María
13. No lloréys, Dios
14. Tus ojuelos
15. Amor loco
16. Durmióse Cupido al son
Serviço:
Sábado, 1 de Setembro de 2012
20:00 horas
Casa da Ipiranga, Petrópolis
Preço: R$15,00
Reservas: (24) 2231-8718, casadaipiranga@yahoo.com.br
OBS: A confirmação de reserva deverá ser feita até 30 minutos antes do concerto
Sábado, 1 de setembro, às 10 horas
A Espanha até o século XVII, era um sinônimo de Península Ibérica, que não se referia a um país ou estado específico, mas um território e Estados que nele se incluíam: Portugal, Espanha e Andorra, e um território britânico, Gibraltar. O termo Espanha só começa talvez a ser utilizado como o significado de um Estado específico após a união de Portugal e dos restantes Reinos Ibéricos, sob a regência de Rei Felipe (Felipe II, Rei de Espanha e Felipe I, Rei de Portugal). A partir de 1640 com restauração da independência de Portugal, manteve-se a designação Reino de Espanha.
As dezesseis canções apresentadas pelo TERRÆ MUNDI neste concerto poderiam ser consideradas ainda como as primeiras músicas da Espanha como Estado.
Em algumas canções selecionadas aparecem menções ao Don Rodrigo como na letra de "A una peña tosca y fría" (Em uma pedra áspera e fria) quando o ouvinte é colocado diante de uma lápide e escuta "el que ayer fue rey de España/y oy está en duda de serlo./Tened, sueño, respeto,/que aun no dexo de ser rey,/passo, que duermo"; (aquele que ontem foi rei da Espanha, e hoje está em dúvida de sê-lo./Tenha, sonho, respeito,/ que ainda não deixo de ser rei,/passo, que dormo).”
Os períodos de guerra vividos pelo povo até aquele período aparecem em também em várias canções como em ”Las vozes del fuego" (As vozes do fogo) - "Guerra, guerra a fuego y sangre,/alarma gritan, y los muros se arden" (Guerra, guerra com fogo e sangue,/gritam alarme e os muros se incendeiam).
O sentimento religioso é também bastante presente na figura do menino Jesus, por exemplo nos versos de “No lloréys, Dios” (Não chore, Deus) - "Si por ser niño lloráys,/porque soys Dios, no lloráys" (se por ser criança chorais, porque sois Deus, não chore) ou na imagem de Maria na canção Soberana Maria. Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, era muito popular na Espanha daquele século e aparece nas estrofes de várias letras, "Ignacio, es tan bella/tu alma y resplandeze,/que se le pareze,/que Dios mora en ella" (Ignácio, é tão bela/sua alma e resplandece,/que parece/que Deus habita nela).
Não fica aparte a paixão e o amor, quase sinônimo de sentimento latino para o mundo de hoje, sejam correspondidos ou não, como "Amor loco, amor loco,/yo por vos y vos por otro";(Amor louco, amor louco, eu por ti e tu por outro).
No concerto do dia 1 de setembro na Casa da Ipiranga o TERRÆ MUNDI conta a História e canta a Música Ibérica do século XVII.
1. Ignacio, es tan bella
2. Cavallero de aventuras
3. Herido con la memoria
4. Por no asistir al estrago
5. Las vozes del fuego
6. Por la puerta del Cambrón
7. A una peña tosca y fría
8. Las reliquias de la noche
9. El tardo buey
10. ¡O lágrimas
11. Más negra que mi muerte
12. Soberana María
13. No lloréys, Dios
14. Tus ojuelos
15. Amor loco
16. Durmióse Cupido al son
Serviço:
Sábado, 1 de Setembro de 2012
20:00 horas
Casa da Ipiranga, Petrópolis
Preço: R$15,00
Reservas: (24) 2231-8718, casadaipiranga@yahoo.com.br
OBS: A confirmação de reserva deverá ser feita até 30 minutos antes do concerto
sábado, 11 de agosto de 2012
Quadro Antiquo leva música francesa barroca ao Municipal
Aline Novaes, O Globo Niterói, p.3
Conjunto formado em 2006 se apresenta pela primeira vez no teatro
Uma viagem pela França do século XVII através da música barroca é o que o público terá a oportunidade de realizar durante a apresentação do Conjunto Quadro Antiquo na próxima quarta-feira, dia 16, no Teatro Municipal de Niterói, no Centro.
De volta à cidade
No palco, os músicos Kristina Augustin (viola da gamba e flauta doce), Mario Orlando (viola da gamba e flauta doce), Eduardo Antonello (espineta e cravo) e Sonia Leal Wegenast (canto e percussão) mostram o projeto “Quadro barroco”, que propõe também uma reflexão a respeito das contribuições europeias para a formação da identidade brasileira.
— A nossa cultura tem muito da cultura europeia. A francesa, sobretudo, era extremamente forte na corte. A gente tem esses elementos do barroco francês na nossa cultura aqui do Rio de Janeiro — explica Sonia, que começou a estudar piano aos 4 anos de idade.
O grupo já se apresentou em diferentes lugares do Brasil e do mundo, mas em Niterói — cidade natal de três integrantes — será a segunda vez.
— A gente toca muito fora, sempre tem aquela questão dos parentes, os companheiros, os amigos, os vizinhos e os alunos não poderem nos assistir. Então, o fato de a gente se apresentar na nossa cidade e num teatro como o Municipal, que é emblemático para a história do Rio, tem um gostinho especial. Será inesquecível — declara Kristina, mestre em Artes/Música pela Unicamp.
No repertório, marcam presença as canções “Trouver sur l'herbette” e “Goûtons un douxrepos” de Lambert.
O Teatro Municipal de Niterói fica na Rua Quinze de Novembro 35. A apresentação começa às 20h. Os ingressos custam R$ 10. Informações pelo telefone 2620-1624.
Conjunto formado em 2006 se apresenta pela primeira vez no teatro
Uma viagem pela França do século XVII através da música barroca é o que o público terá a oportunidade de realizar durante a apresentação do Conjunto Quadro Antiquo na próxima quarta-feira, dia 16, no Teatro Municipal de Niterói, no Centro.
De volta à cidade
No palco, os músicos Kristina Augustin (viola da gamba e flauta doce), Mario Orlando (viola da gamba e flauta doce), Eduardo Antonello (espineta e cravo) e Sonia Leal Wegenast (canto e percussão) mostram o projeto “Quadro barroco”, que propõe também uma reflexão a respeito das contribuições europeias para a formação da identidade brasileira.
— A nossa cultura tem muito da cultura europeia. A francesa, sobretudo, era extremamente forte na corte. A gente tem esses elementos do barroco francês na nossa cultura aqui do Rio de Janeiro — explica Sonia, que começou a estudar piano aos 4 anos de idade.
O grupo já se apresentou em diferentes lugares do Brasil e do mundo, mas em Niterói — cidade natal de três integrantes — será a segunda vez.
— A gente toca muito fora, sempre tem aquela questão dos parentes, os companheiros, os amigos, os vizinhos e os alunos não poderem nos assistir. Então, o fato de a gente se apresentar na nossa cidade e num teatro como o Municipal, que é emblemático para a história do Rio, tem um gostinho especial. Será inesquecível — declara Kristina, mestre em Artes/Música pela Unicamp.
No repertório, marcam presença as canções “Trouver sur l'herbette” e “Goûtons un douxrepos” de Lambert.
O Teatro Municipal de Niterói fica na Rua Quinze de Novembro 35. A apresentação começa às 20h. Os ingressos custam R$ 10. Informações pelo telefone 2620-1624.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Ensemble Musica Nova (França) na Basílica Nossa Senhora Auxiliadora
Sábado dia 11 de agosto, às 18h15
O grupo francês Ensemble Musica Nova foi criado em 2000, é liderado pelo renomado diretor artístico Lucien Kandel e formado por oito cantores apaixonados por repertórios de músicas medievais compostas no período Renascentista ao Pré-Barroco (séc XIV – XVI). O interesse, por parte dos músicos, em reviver as obras desse momento, nasceu devido a importância do período no molde da cultura européia. O grupo foi reconhecido pela crítica internacional após o lançamento do seu primeiro CD, em 2002, quando teve seu sucesso confirmado por toda Europa (Diapason d'Or de l'année, Choc de la Musique de l'année, prix de l'Académie Charles Cros).
Atualmente, apresentam-se regularmente nos maiores festivais de música antiga ao redor da Europa. O repertório escolhido busca, cada vez mais, um público interessado nas experiencias sonoras que trazem uma sensação diferente e nova. O Brasil receberá na turnê de 2012, o programa “Messe de Notre Dame de Guillaume de Machaut, et polyphonies médiévales”.
http://www.cbm-musica.org.br/cursos/extras/630-musica-nova-franca.html
Orquestra da Grota e Coro Jovem da UFF abrem Encontro de Corais da OAB-Niterói
Por ocasião das comemorações dos 185 anos de fundação dos Cursos Jurídicos no Brasil, foi realizado ontem, 8 de agosto, importante Encontro de Corais. Organizado pela OAB-Niterói, o evento ocorreu no Teatro Municipal de Niterói, Centro, contando com a presença de autoridades do mundo jurídico de Niterói e do Rio.
A abertura ficou por conta da Orquestra de Cordas da Grota, seguida pela apresentação do Coro Jovem da UFF, sob regência de Márcio Selles e acompanhado ao piano por Peri Santoro, que apresentou músicas do período romântico alemão, tradicional escocesa e folclóricas brasileiras. O Coro foi bastante aplaudido e elogiado pelo público presente.
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