Jornal Gazeta Niteroiense, Semana de 27 de julho de 2013, Local, p.2
Na terça-feira (30) às 14h, a Comissão de Cultura, Comunicação e Patrimônio Histórico da Câmara Municipal, presidida pelo vereador Leonardo Giordano (PT), fará uma reunião, na Câmara, para debater, com a população, os rumos do Colégio Brasil que, de 1985 para cá, não está tombado.
Na II Conferência de Cultura de Niterói, foi deliberado o encaminhamento para tombamento e destinação do espaço para um Museu Afro Brasileiro no local. Família e moradores do Fonseca, além de professores e alunos do colégio, lutam por uma destinação merecida e de importância para a instituição, que faz parte da história e da memória da cidade.
O prédio histórico, que está localizado dentro de um condomínio residencial na Avenida Professor João Brasil, preocupa moradores pelos riscos de desabamento e infestação de animais nocivos à saúde.
Fundado no município de Itaocara (RJ), em 1902, pelo médico e escritor, João Pereira da Silva, o Colégio Brasil foi transferido para o bairro do Fonseca, em Niterói, na década de 1920. Àquela época, funcionou inicialmente como um externato para rapazes e, 10 anos após, para moças, até deixar de funcionar, já como colégio misto, em 1985. Conhecido também como o palacete de Constantino Pereira de Barros, o barão de São João de Icaraí, que herdou o colégio do médico Francisco da Fonseca Diniz - além de outras terras do território do Fonseca, como o Horto, a penitenciária e o próprio Colégio Brasil, onde fixou residência, em 1858.
No Colégio Brasil estudaram personalidades como o cantor Roberto Carlos, o músico Sérgio Mendes, as cantoras Marília Medalha e Teresa Tinoco, o Maestro Eduardo Lajes, o diretor de televisão Moacyr Deriquém e o cineasta Walter Lima Junior.
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